O primeiro ETF de XRP à vista do mundo

Hoje 19 de fevereiro A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) do Brasil aprovou o primeiro ETF de XRP à vista do mundo, consolidando o Brasil como um dos países mais avançados no mercado de fundos de investimento em criptomoedas.

Essa decisão reforça o papel inovador do regulador brasileiro, que já havia autorizado ETFs de Bitcoin, Ethereum e Solana.

O novo ETF pertence à Hashdex, gestora brasileira de criptoativos, e será administrado pela Genial Investimentos. Chamado de HASHDEX NASDAQ XRP FUNDO DE ÍNDICE, o produto ainda está em fase pré-operacional. Nesta etapa, gestores e distribuidores buscam atrair investidores para formar o capital inicial do fundo.

A Hashdex confirmou que obteve o registro do ETF de XRP e que em breve divulgará mais informações sobre o início das negociações. Esse é o primeiro ETF spot de XRP aprovado globalmente, enquanto outros mercados, como os Estados Unidos, ainda analisam pedidos semelhantes.

“O XRP é uma escolha natural para um ETF devido à sua utilidade no mundo real, à crescente demanda institucional e ao seu market cap geral. A aprovação do primeiro ETF de XRP pela CVM demonstra a abordagem visionária do Brasil em relação aos mercados de criptoativos e aos avanços financeiros”, destacou Silvio Pegado, diretor para América Latina da Ripple.”

Para Pegado, através de regulamentação e consultas públicas, o Brasil continua a se posicionar como um país aberto à inovação.

ETF de XRP no Brasil

Nos EUA, a Grayscale Investments e a Bitwise Asset Management entraram com pedidos junto à SEC para lançar ETFs spot de XRP. A SEC tem um prazo de 240 dias para deliberar, com decisão prevista até outubro de 2025. Analistas estimam uma probabilidade de 65% de aprovação, com alguns modelos apontando até 81% de chance.

A aprovação desse ETF no Brasil deve atrair investimentos institucionais para o setor. Projeções indicam que os ETFs de XRP podem movimentar até US$ 800 milhões na primeira semana de negociação.

Nesta fase também ocorre a nomeação de administradores, gestores e custodiante para viabilizar as operações. Além disso, embora ainda não seja possível alocar ativos no ETF, a Hashdex já tem um plano traçado para as operações.

O XRP é uma escolha natural para um ETF devido à sua utilidade no mundo real, à crescente demanda institucional e ao seu market cap geral. Após a aprovação de um dos primeiros ETFs de Bitcoin em 2021, a aprovação do primeiro ETF de XRP pela CVM demonstra a abordagem visionária do Brasil em relação aos mercados de criptoativos e aos avanços financeiros.

Através de regulamentação e consultas públicas, o Brasil continua a se posicionar como um país aberto à inovação, e esperamos que seja central para mais avanços pioneiros no setor de criptoativos no futuro”, disse Silvio Pegado, Managing director da Ripple para Latam.

XRP ganha espaço

Na Europa, a gestora de investimentos WisdomTree lançou o “WisdomTree Physical XRP ETP (XRPW)”. Este produto negociado em bolsa (ETP) oferece exposição ao XRP e está listado em bolsas como Deutsche Börse Xetra, SIX, Euronext Paris e Amsterdã.

Com uma taxa de administração de 0,50%, é considerado um dos ETPs mais competitivos em termos de custo na região. O ETP é totalmente lastreado em XRP, utilizando um modelo de custódia dupla e armazenamento a frio para maior segurança.

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A aprovação do ETF spot de XRP da Hashdex deve movimentar ainda mais dinheiro do mercado institucional para as criptomoedas. Recentemente, o Head de produtos de juros e moedas da B3, Felipe Gonçalves, destacou que o Brasil é um dos países mais desenvolvidos no mercado de ETFs de criptoativos.

Segundo ele, o país conta com reguladores que estão de olho nesse mercado, o que possibilitou a nação ser pioneira neste tipo de produto institucional para investimento em cripto.

“O Brasil foi um dos precursores, com um super trabalho entre B3, CVM e gestores, que viabilizou o lançamento dos primeiros ETFs de criptoativos em 2021. E pode-se dizer hoje que Brasil é um dos países mais desenvolvidos nesse tema”, disse.

Gonçalves também apontou que a B3, tem cerca de R$ 150 milhões em negociação de ETFs de cripto por dia. Atualmente há 19 fundos listados na bolsa brasileira com exposição em criptoativos.

“Já é um mercado bastante evoluído e com bastante liquidez. Frequentemente os ETFs de cripto aparecem entre os mais negociados na B3”, disse Gonçalves, ressaltando que há tanto pessoas físicas como investidores institucionais e estrangeiro investindo no mercado de ETFs cripto do Brasil.

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